mentolpin A-88
As bolas de sabão que esta criança
Se entretém a largar de uma palhinha
São translucidamente uma filosofia toda.
Claras, inúteis e passageiras como a Natureza,
Amigas dos olhos como as cousas,
São aquilo que são
Com uma precisão redondinha e aérea,
E ninguém, nem mesmo a criança que as deixa,
Pretende que elas são mais do que parecem ser.
Algumas mal se vêem no ar lúcido.
São como a brisa que passa e mal toca nas flores
E que nós sabemos que passa
Porque qualquer cousa se aligeira em nós
E aceita tudo mais nitidamente.
Alberto Caeiro
As bolas de sabão que esta criança
Se entretém a largar de uma palhinha
São translucidamente uma filosofia toda.
Claras, inúteis e passageiras como a Natureza,
Amigas dos olhos como as cousas,
São aquilo que são
Com uma precisão redondinha e aérea,
E ninguém, nem mesmo a criança que as deixa,
Pretende que elas são mais do que parecem ser.
Algumas mal se vêem no ar lúcido.
São como a brisa que passa e mal toca nas flores
E que nós sabemos que passa
Porque qualquer cousa se aligeira em nós
E aceita tudo mais nitidamente.
Alberto Caeiro
Fernando Pessoa chegou na companhia da Cordemar!
Recebi presentes, sim, mais uns, ehehehe, nunca bastam e mais, quando são feitos com alma e "aquela garra".
ADOREI os meus regalos! Lindas flores de pano, quase que emanam cheirinho de tão alegres que são. O alfinete D. Geleia é altamente! :) adoro aquelas sobrancelhas em "virola", o Alfinete de Dama ... já o andava a namorar há que tempos (já foi elogiado na rua)! O Alfinete Moinho.... que recordações me trouxe! o tempo em que a avó ia moer a farinha... ao moinho!
Obrigada por todas estas alegrias, genialmente bem feitas e cheias de pormenores fantásticos!
Entretanto.... os móveis cá de casa mexem-se, têm bichos carpinteiros, neste caso, o da Madeira e o peixe dá trincas! Ganhei uma nódoa negra bem ilustrada e um corte no dedo que me fez lembrar as aguadas a vermelho nos Mentolpins e no Mini Esboço.
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